SAIBA MAIS

Células e Módulos Fotovoltaicos

Célula fovoltaica de silícioCélulas e Módulos Fotovoltaicos

O efeito fotovoltaico é o fenômeno físico que permite a conversão direta da luz em eletricidade. Esse fenômeno ocorre quando a luz, ou a radiação eletromagnética do Sol, incide sobre uma célula composta de materiais semicondutores com propriedades específicas.

A célula fotovoltaica é o dispositivo básico. Uma única célula produz pouca eletricidade, então várias células são agrupadas para produzir painéis fotovoltaicos. Um módulo fotovoltaico é constituído de células montadas sobre uma estrutura rígida e conectadas eletricamente. Normalmente, as células são conectadas em série para produzir tensões maiores.

A potência produzida por um painel depende de sua área, pois a corrente elétrica produzida depende diretamente da quantidade de luz recebida pelo painel. Quanto maior a área, maior a captação de luz e maior a potência fornecida.

Os módulos fotovoltaicos de silício cristalino normalmente encontrados no mercado produzem entre 50 W e 330 W de potência e possuem as seguintes dimensões aproximadamente (A x L x E): 1960 x 992 x 40 mm (módulos de 72 células) e 1650 x 992 x 40 mm (módulos de 60 células).



Sistemas Fotovoltaicos Conectados à Rede Elétrica

O sistema fotovoltaico conectado à rede elétrica opera em paralelo com a rede elétrica. O objetivo deste tipo de sistema é gerar eletricidade para o consumo local, podendo reduzir ou eliminar o consumo da rede púplica ou mesmo gerar excedente de energia.

Em abril de 2012 a Aneel publicou sua Resolução nº 482, que se tornou um marco hisórico para o setor de energias renováveis no Brasil, permitindo o acesso às redes públicas de distribuição aos microgeradores e minigeradores de eletricidade baseados em fontes renováveis, incluindo a energia fotovoltaica. Esta resolução possbilita que micro e minissistemas fotovoltaicos sejam construídos por usuários residenciais e empresas, visando à produção de eletricidade para o consumo próprio.

Os sistemas fotovoltaicos de microgeração são fáceis de instalar e utilizam poucos componentes. A fixação dos módulos fotovoltaicos nos telhados é feita com técnicas semelhantes à empregadas na instalação de coletores solares térmicos. As instalações elétricas são simples e exigem apenas alguns requisitos de proteção.

Os módulos fotovoltaicos são conectados à rede elétrica através de um inversor CC-CA específico para a conexação à rede elétrica.

A disseminação desse tipo de sistema em todas as residências do País, aproveitando áreas vazias e telhados para a produção de eletricidade, pode contribuir fortemente com a geração de eletricidade em nível nacional e reduzir as emissões de carbono e outros prejuízos ambientais causados pelo uso de combustíveis fósseis e outras fontes tradicionais de energia.


 
Sistema de compensação de energia

Em abril de 2012 a Aneel publicou sua Resolução nº 482, que se tornou um marco histórico para o setor de energias renováveis no Brasil, permitindo o acesso às redes de energia de distribuição pelos microgeradores e minigeradores de eletricidade baseados em fontes renováveis, incluindo a energia fotovoltaica. Esta resolução possbilita que micro e minissistemas fotovoltaicos sejam construídos por usuários residenciais e empresas, visando à produção de eletricidade para o consumo próprio. Esse sistema permite que a anergia excedente gerada pela unidade consumidora com micro ou minigeração seja injetada na rede da distribuidora, a qual funcionará como uma bateria, armazenando esse excedente.

Quando a energia injetada na rede for maior que a consumida, o consumidor receberá um crédito em energia (kWh) a ser utilizado para abater o consumo em outro posto tarifário (para consumidores com tarifa horária) ou na fatura dos meses subsequentes. Os créditos de energia continuam válidos por 60 meses.

Há ainda a possibilidade de o consumidor utilizar esses créditos em outras unidades previamente cadastradas dentro da mesma área de concessão e caracterizada com autoconsumo remoto, geração compartilhada ou integrante de empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras (condomínios), em local diferente do ponto de consumo.

Importante ressaltar que, para unidades consumidoras conectadas em baixa tensão (grupo B), ainda que a energia injetada na rede seja superior ao consumo, será devido o pagamento referente ao custo de disponibilidade - valor em reais equivalente a 30 kWh (monofásico), 50 kWh (bifásico) ou 100 kWh (trifásico). De forma análoga, para os consumidores conectados em alta tensão (grupo A) será devida apenas a parcela da fatura correspondente à demanda contratada.

Quando a unidade consumidora não utiliza toda a energia gerada pelo sistema fotovoltaico, ela é injetada na rede da distribuidora local, gerando crédito de energia. Estes créditos podem ser utilizados também em outros imóveis em até 60 meses.


Nos momentos em que a central não gera energia suficiente para abastecer a unidade consumidora, a rede da distribuidora local suprirá a diferença. Nesse caso será utilizado
o crédito de energia ou, caso não haja, o consumidor pagará a diferença.
No sistema de tarifação adotado pelo Brasil, existe um medidor eletrônico que registra a energia que a residência consome da rede elétrica e a energia que a residência produz e eventualmente exporta para a rede da concessionária, ou seja, os medidores possuem a funcionalidade de medição bidirecional de energia elétrica (medição de consumo e de geração). De acordo com este sistema de tarifação, no fina do mês o consumidor só paga a diferença entre o que consumiu e o que gerou.

A distribuidora é responsável por adquirir e instalar o sistema de medição, sem custos para o acessante no caso de microgeração distribuída, assim como pela sua operação e manutenção, incluindo os custos de eventual substituição.



Benefícios da Energia Solar Fotovoltaica

Existem muitas vantagens a considerar quando se trata da energia solar fotovoltaica e de tudo o que ela oferece. Não só a energia solar beneficia o seu bolso, mas também beneficia o meio ambiente também. Veja aqui as principais vantagens da energia solar:

  • Redução da energia referente a qualquer aparelho elétrico (inclusive o chuveiro elétrico e ar condicionado)
  • Quando estiver fora de casa, continua gerando e você pode utilizar esta energia posteriormente
  • Valorização do imóvel
  • Redução de 10% no IPTU *
  • Vida útil estimada de 25 anos
  • A energia fotovoltaica é totalmente renovável, infinita e não polui
  • Intalação rápida e limpa
  • Não emite gases
  • Não gera resíduos
  • Baixissima manutenutenção

*Conforme lei complementar 889 de Araraquara. Outras cidades, deverá ser consultado a prefeitura local.